olhando o horizonte e cativando ideias silenciosas, ouvindo somente nossos pensamentos pretensiosos e, afinal, pensando, sempre frente a frente com o pôr-do-sol decadente da bela vista a qual nos encontrávamos encarando. eu pensava em agarrar-te a mão, e você pensava que éramos amigos e nada mais. eu pensava em beijar-te, e você pensava em conversar. eu pensava no amor, você queria ir embora. só mais um pouco, eu insisto, o embaraço há de ajudar-me ao menos uma vez,
e pronto!, aperto firmemente sua mão finalmente, desvio meu olhar do poente e sigo-os em direção ao seu olhar, que por sua vez é escondido pelas pálpebras, as que escondem a verdade. meu coração palpita rápido, você respira fundo; aproximo minha boca da sua - fecho meus olhos como você - e encosto meus lábios aos seus. sinto meu coração parando, o miocárdio explodindo e uma felicidade contagiante invadindo minha percepção. éramos eu e você naquele romance nobre e (por que não?) imaginário.
terça-feira, 22 de junho de 2010
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2 comentários:
paaaara muleque ! você escreve muito bem...
me arrepiei D: HAHAHAHAHAHA
adivinha quem é? :)
vai se foder!
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