domingo, 13 de maio de 2012

saravá!

um rosto setestrelar,
olhar merencório,
sentir o que é amar,
no mar da solidão se afogar
e nas redes da paixão se salvar.

teu riso é o canto célebre de uma flor cujas pétalas são amor
tua presença é parte integral do que sobe ao corpo, o calor
tua ausência é frio que contorce e desassossega, o temor
teu reconhecimento doce inspira, é inestimável valor

e no fim que bem-aventurada é a brincadeira de amar!
saber brincar é saber sofrer
e saber sofrer é saber amar

que sinômimas são a tristeza e a felicidade
e antes disso um sentimento
que bem ilustra teus olhos de firmamento
em gestos plenos da simplicidade

vou acariciar teus cabelos lisos, campo de lírios,
estar sempre a teu lado, ser tão somente seu
enlaçar meus dedos aos teus, suspensos no espaço,
deixar que viva em mim o anseio eterno de te amar.

e a esse amor não resta mais do que um
grande saravá!
veja, você é a melodia perpétua da minha poesia,
e sempre será.

2 comentários:

Anônimo disse...

Você consegue, de tão perfeita forma, decifrar tudo aquilo que desejo, quero e sonho. Tudo aquilo, que ainda que esteja no fim de minha consciência; onde beira o insano e o impossível; desejo. O que diriam se soubessem que eu, em tão pura forma de almejar o amor em tão pura forma de o ser, simplesmente perdi-me em seus tão lindos versos? Versos estes que me fazem por um segundo levantar-me de todo chão, e ter este suspiro, teu e tão somente teu e destes teus versos!
Sinto-me embriagada de vontade de tornar palpáveis tão incríveis descrições de amor. Obrigada por fazer-me acreditar neste sentimento tão piegas e tão completamente insano. Mas real. Tem de ser, ao menos...

Anônimo disse...

Sei que provavelmente nem verá isso... Ou se ver, vai demorar um bocado de tempo. Eu escrevi o comentário de cima, e espero, de alguma forma, ter contato contigo.
Criei um email para isso: ondebeiraoinsano@gmail.com
Quem sabe eu não te conto quem eu sou?! Você me conhece...