não há jeito diferente de começar a escrever, que não com o desejo infindável de manifestar um sentimento aberto
forma, estilo, razão.. acho que existe uma clara diferença entre aquilo que relativizamos quanto ao amor.
o algo que se materializa quando olho para os lados e não te vejo, aqui, é desolador.
venha pra perto de mim,
vamos encontrar um jeito de pular as barreiras do nosso monótono cotidiano,
e vamos aproveitar as coisas findas!
olhar para os lados e não te ver é como andar de costas na corda bamba do buraco sem fundo da solidão;
é descrer no mundo perfeito que existe quando vejo ou falo - e deixo de falar - com você.
para amores como esse, prefiro crer que a vida é breve demais
e sem dúvidas exasperante demais
afinal, o amor exaspera e entristece e aflige como nenhum outro sentimento que se tem notícia
porque o emocional e o ilógico reinam perenes
e o descaso alheio acaba sempre por trazer à tona aquelas desgraças que a gente já conhece
ao longo dos dias me pus a pensar se tudo valeu à pena,
se o seu estranhamento foi algo que faz jus à sua candura ou se simplesmente foi um consternado adeus intencional
e eu nunca saberei.
por aqui, por enquanto, escrevo e penso incessantemente em você
ainda esperando e esperando
ps, não pretendia escrever nessas breves linhas outra daquelas declarações, apenas dizer - mais uma vez - que você é o que falta
sábado, 28 de abril de 2012
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Um comentário:
ô meu amiguinho!Parabéns...tá bacana seu texto...grande abraço!and keep walking...
Bob
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