sábado, 27 de novembro de 2010

assim como não queria, não tivesse um alicerce e ele virou-se contra a parede e se silenciou porque talvez o efeito do pré-procedimento começasse agora e aqui estou de frente a uma quadrela branca num quarto escuro iluminado pelas pequenas e ineficazes raízes do sol e as partículas de poeira, no quarto vejo um homem voltado contra a parede, silencioso. ignoro e continuo andando, paro para comprar o jornal na banca aqui perto de casa, ele de novo com esse papo de marque na minha conta, filho da puta tome aqui o seu jornal que não volte mais . ele se volve em prol da rua e continua sua caminhada. o dia passa e, tranquilamente, espero o final do expediente, até que aparentemente do infinito vem um puto, manda tudo que você tem aí coroa!, ele não me dá, disparo contra seu peito e fujo, trombo com uma garota, aquele homem ali derrubou meu sorvete! c'est la vie.

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