figuras à eternidade, teu belo e sutil olhar
tua face que alia termos à vida
teus dentes que mordem seus lábios
mordem como que a boca ensandecida
o desejo cada vez mais impetuoso
sinto o dever de sentar-se ao teu lado
o banco reserva lugar à dois
sento-me ao lado da moça do bálsamo perfumado
disfarço a admiração com um jornal à mão
minha existência resume-se a uma elegia
não percebes minha carência,
ó doce amante da burguesia?
segunda-feira, 2 de agosto de 2010
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