quando cheguei tudo estava contornado com um
vermelho atinado com a parede, a qual ela se debruçava e chorava casos; vermelhos, ela dizia. permaneço imóvel e, com a mão esquerda por dentro de meu bolso do casaco azul, declino minha cabeça e olho meus sapatos, até que se fechem e
como numa nuvem escura
minhas lágrimas
se desatem
ao lado da parede vermelha
eu choro em prantos, aparentemente tudo o que penso digo faço é questionado criticado conjugado e ela, catatônica, cuja liberdade é apenas o tabique vermelho ao qual ela se debruça e, contorcida, de rosto apoiado no joelho direito, exclama no silêncio do quarto emoções que se associam a minha condição de ser, não me entende. quem sabe precisemos de ar, mas nesse obscurantismo nada nos sobra além da droga e da vela e sua planificação luminosa: a parede vermelha. já chega, encerro por aqui meu showzinho de vaivém águas do meu olho. você sabe que poderíamos ter tido aquela vida, mas
Um comentário:
vc q escreveu negao?
ta mt loco
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