terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Meu deus, que merda de texto. Era para ser uma ficção, e sei lá, virou isso. Escrito com sentimentos? Não há-ha. Sentimentos é coisa de sentimentalista reacionário. Sou pósmodernistaprogressistarevolucionário. Tô brincando. Mas sério, era uma vez um menino chamado Luiz e ele era reticências. Escrevam minha estória. São vocês que lêem isso que fazem a minha vida, por mais anti-bordalengo que isso possa soar. Não sou gentil. Não sou verdadeiro amigo. Sou um Hitler travestido de moleque, um Mussolini que gosta de jogar futebol, seu imposto de renda, Hannibal Lecter sem pinta de viado etc. Eu declino. Eu declino. Eu declino. Etc:

Sei lá. Sou um merda. Não preciso que me provem o contrário, porque nada terá influência na minha visão. Me ache um merda. Sem créditos. Sou misantropo de um jeito desinteressante, imbecil e desagradável. Chutem os baldes. Podem se aproximar, e sussurrar – ou gritar, ou não dizer nada e dar um soco – que sou um babaca. Acho que ficaria feliz, ao menos. Não sei. Outro dia um conhecido disse que todos na escola o odeiam. Ele não sabe. Eu não sei. Ninguém sabe. Provavelmente ninguém saberá. Pelo menos enquanto mantivermos essas posturas bajuladoras e idiotas e toscas e hipócritas. Sim, eu sou um hipócrita. Sim, eu não tenho coragem de chegar à cara de alguém e dizer que esse alguém é um filho da puta. Não consigo. E sei lá, é isso que eu espero de vocês (sim, vocês que estão perdendo seu tempo lendo isso (cliché)): uma atitude quanto a isso, um primeiro passo. A manifestação no Egito acarretou muitas outras manifestações mundo afora, estariam os outros países inseguros/com medo de um protesto mais sério? Sim, eles estavam. E o Egito serviu como base para essas iniciativas políticas. Sou como a ditadura de Mubarak. Tomem a iniciativa. Não esperem que eu a tome primeiro. Vocês sabem que o primeiro passo, afinal, não será meu. Mas o resto podem ser de todos.
simples: desculpas não são bem vindas, não peço perdão. talvez um dia todos nós relevemos esse período, facilidade, facilidade. constantes apelidadas de caminhos de sangue, irmandade, irmandade. caiu sobre a noite como um edredom invernal, cobriu nossa razão e extrapolou as ordens sãs. porque eu sei que você não é tudo que aparenta ser, é muito menos. a cegueira do amor lhe cobre os olhos, meame, meame. mas é, não como propôs o dia, mas como desce o toldo vermelho da noite e encerra o espetáculo, aplausos, aplausos. todos morre